domingo, janeiro 13, 2008

 

O Hino do Meu Filho

Saber que a Espanha, multicultural, plurilingue e tetranacional não se entendeu, ainda, acerca de uma letra unificadora para o seu Hino, é, para mim, uma antiga perplexidade que agora se atenua com o facto (surrealista?) de o meu filho ter proposto um lindo poema para aquele empreendimento.
A sua proposta foi enviada ao Comité Olímpico de Espanha e à Sociedade Geral de Autores daquele país, que resolveram, em conjunto, promover um concurso público e popular visando aquele objectivo, tendo recebido sete mil textos e dando por vencedor o poema enviado por Paulino Cubero.
O meu filho esteve em Valência, a fazer o seu ano Erasmus, em sociologia, e iniciou-se, assim, na acção da cultura e na cultura da Polis, noutra pátria.
Não ter sido o prémio arrebatado pelo meu João Martinho não me desgosta em demasia - não esqueço que foram sete mil os concorrentes - e comove-me até à falta de palavras a sua participação. Porque sou pai; e porque tenho consciência de que ele, poeta e sociólogo, possui a mais alta qualificação e sensibilidade para voos desta altitude.

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