quinta-feira, julho 10, 2008

 

Marreta e Mariana

Na escovadela recente aos meus livros, a dois deles quis eu também limpar por dentro, que às letras, a essas, varro-lhe eu o pó com as pestanas.
Tinha saudades daquelas personagens que crescem das palavras, pois julga-as a gente ali plantadas pequeninas, figuras secundárias, e, ao i-las a gente lendo, elas vão-se-nos crescendo como embondeiros.
Eu conto-vos: eu estive a sós, por estes dias, com Marreta, dentro de "A Lã e a Neve", propriedade de Ferreira de Castro; e depois fui ter com Mariana, a do "Amor de Perdição", de Camilo. E só vos digo: foram encontros enternecedores mas nem Castro nem Camilo se importaram. Podeis, pois, estar também à-vontade.





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