domingo, agosto 10, 2008

 

Soljenitsin e o Seu País, Ontem e Hoje

A Morte de Soljenitsin despertou-me para uma olhada no seu Arquipélago do Gulag: tenho ali o livro, é do meu filho, são mil e duzentas páginas desmotivantes, mas, ainda assim, peregrinei nele um pouco.
Fico com a ideia de que se trata de uma obra absolutamente necessária; que desempenhou um papel histórico importantíssimo; mas não estou nada convencido de que, literáriamente, merecesse o prémio nobel. O meu grande escritor russo é Tolstoi, mas temos também Dostoievski com os seus Irmãos Karamazov...
A atribuição dos nobeis terá também as suas razões políticas e estas, de resto, não são, de todo, desperdiçáveis. Mas Soljenitsin não era um democrata: recordem-se os seus elogios a Pinochet ou a Franco...
Agora temos Moscovo a investir pela Geórgia dentro com o seu espírito imperialista, que por ali se deve continuar a dizer internacionalista. De facto, se a Rússia é Europa, não parece mesmo nada.





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