segunda-feira, setembro 29, 2008

 

Seriedade e Social Democracia


Francisco Sarsfield Cabral é um homem sereno. Sempre gostei de o ler e ouvir. Hoje, no Público, manifesta-se, mais uma vez, a favor da manutenção da Caixa Geral de Depósitos na esfera pública, por razões estratégicas de economia nacional, mas desfavorável à manutenção das golden shares que o Estado tem na P.T. e EDP, para evitar a promiscuidade entre negócios e decisão política.
FSC lembra, porém, a posição de António Borges, que pede hoje a privatização da CGD, em contraste com a sua anterior posição de subscritor do "Grupo dos Quarenta", que manifestou, junto do Presidente da República de então, Jorge Sampaio, as suas preocupações pela eventual saída para o estrangeiro dos grandes "centros de decisão" nacionais.
Lembra também, FSC, a venda por Champalimaud do seu banco ao Santander, de Espanha, depois de o ter adquirido com o objectivo, dizia, de manter em Portugal aquele "centro de decisão".
Devo dizer que não tenho nenhum respeito político por António Borges e nem percebo por que está uma personagem destas no topo de um partido que reputo de sério e que se reivindica de social democrata.

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