terça-feira, setembro 09, 2008

 

Temas de Braga - 11


Ofereceu-me a contemplação popular, em massa, das obras do túnel gigante que arrancou hoje com o estrondo digno desta nobre e antiga cidade de Braga, a rarefacção das ruas nesta periferia da urbe para que visitasse, sossegado, dois meus familiares, ali nas imediações da Macro.
Fui a pé, como é próprio de bom cidadão que participa, activamente, na "racionalização de recursos" do Ministério da Saúde.
À entrada da rua Germão Galharde o passeio sobe por umas escadas, lá em cima há uma loja que vende carrinhos para deficientes motores(!?), depois volta a descer o passeio por umas escadas, depois, não havendo mais passeio, segue a gente por cima do jardim ou por entre o aparcamento automóvel. Coisa digna de se ver em bairro novo.
No regresso, procuro melhor caminho e sigo pela rua padre Ricardo Rocha. Ali há, também, uma curiosidade digna de registo: Uma tira de jardim segue paralela a um passeio, estando o jardim resguardado pelas proeminências dos primeiros andares dos prédios e os passeios expostos à chuva que caía generosamente. Houve emoção na caminhada: a minha calva foi, ali, amplamente espargida, e as plantas, se as houvesse, ficariam secas. Mas não há plantas porque, tendo-as havido, nunca lhes choveu.

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