domingo, outubro 12, 2008

 

Pão e Vinho


A transparência do Estado Democrático permite-nos conhecer, através da internet, os gastos da administração central e autárquica, feitos em ajuste directo, i.e., na aquisição de bens e serviços que, por serem de custo inferior a 75.000 euros, não requerem concurso público.
A chamada de atenção é do jornal Público de hoje, e é assim que ficámos a saber, por exemplo, que o gabinete do primeiro-ministro gastou, a 2 de Setembro passado, 6840 euros em bons vinhos do Douro para "oferecer a entidades estrangeiras", que a Câmara de Gondomar investiu no programa "Gondomar no Sameiro de Braga", em Agosto passado, 67.742 euros numa jantarança; e que o Ministério da Justiça dispendeu, em 22 de Setembro, 22.265 euros em tapeçarias. Há muitos outros gastos na lista, entre eles, dispêndios na compra de produtos de limpeza.
Devo dizer que, em tempos de crise, deve, a meu ver, ser dada toda a prioridade ao incontornável socorro alimentar, pelo que estão de parabéns o major Valentim e o sr primeiro-ministro, pela coragem de condicionarem ao essencial as suas despesas.

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