domingo, outubro 26, 2008
Sócrates, o Político.
José Sócrates, o actual primeiro-ministro de Portugal, deu uma longa entrevista conjunta à TSF e Diário de Notícias, que li nas edições de ontem e de hoje deste jornal.
Sócrates revela-se, mais uma vez, um homem sólido, determinado, preparado. É um social-democrata convicto, com os olhos postos na flexissegurança da Dinamarca e o músculo no papel regulador do Estado na economia. Está preocupado com as graves assimetrias sociais, e coloca a Escola na auto-estrada da inclusão, do desenvolvimento e da equidade. Lança obras vultuosas em tempo de crise para combater a depressão, e moderniza as leis para responder à evolução dos costumes. Não desconhece o fenómeno da globalização e desdobra-se na diplomacia económica.
Chegados aqui, não se discute já se ele faz muito, mas se se encontraria quem fizesse melhor.
Penso que devemos marcar o seu julgamento para daqui a cinco anos e, por agora, desejar-lhe boa sorte e absoluta continuidade para o bem de todos.
Comentários:
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Sócrates é, de facto, um bom político; o primeiro entre os iguais. Como os iguais se pautam pela mediocridade, a iniciativa e a capacidade de liderança de Sócrates parece-me ser a melhor alternativa.
Não só pela falta de alternativas, mas acima de tudo pela estagnação e perda de tempo que uma mudança de governo (ou a simples perda da maioria) representaria.
Por vezes questiono-me se a democracia nos merece.
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Não só pela falta de alternativas, mas acima de tudo pela estagnação e perda de tempo que uma mudança de governo (ou a simples perda da maioria) representaria.
Por vezes questiono-me se a democracia nos merece.
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