quarta-feira, janeiro 14, 2009

 

Gaza


A tragédia prossegue na Faixa de Gaza sem fim à vista, enquanto a comunidade internacional se passeia, mansamente, entre contactos e reuniões. Há já mil mortos e milhares de feridos, manifestações de rua e opinião publicada a favor de uma e de outra parte. As esquerdas estão, como sempre, maioritariamente do lado palestiniano, as direitas inclinam-se para Israel. Há ainda argumentos, sessenta anos depois, a bater na tecla do estado sionista, do grande Israel, da grande Palestina. A religião, as duas religiões, estão no centro do problema, mais do que a política. Mas é com política, só com politica, que se pode resolver o diferendo. É preciso partir do status quo para as soluções, situar as coisas no plano do direito internacional, agir com pragmatismo e com moderação. É preciso dar força às partes moderadas dos dois lados e combater os radicais. É necessário que o Hamas e o Likud percam as próximas eleições. A escolha é entre pombas e falcões, a paz definitiva e a guerra permanente. Mas não se pode hostilizar totalmente os radicais que têm o apoio das populações, se entendemos que o regime democrático é uma mais-valia. Na impossibilidade de uma nação israelo-palestiniana nos próximos duzentos anos, crie-se já o Estado Palestiniano ao lado de Israel. Oxalá Barack Obama queira mesmo resolver o problema.

Comentários:
Que ganhem os moderados, sim senhor: na Palestina, em Israel, mas também no Irão, onde parece que se vai candidatar o antigo presidente Khatami.
Com fanáticos isto não vai lá e o povo é que paga...
 

Enviar um comentário



Página Inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?