sábado, setembro 05, 2009

 

Não Choro por Manuela


Quando o calor da luta política é mais intenso, eu gosto de me refrescar junto de técnicos e de sábios que me permitam o possível discernimento. É neste contexto que acabo de ouvir na RTP, com proveito, a universitária Felisbela Lopes, na sua análise semanal de imprensa. Ela lembra que a empresa PRISA, dona da TVI, está em desamores com o PSOE espanhol e não vê como teria ela interesse em fazer um favor ao PS português na suspensão do famigerado jornal da Manuela Moura Guedes; que aquela empresa está com as calças na mão, financeiramente falando, e que o referido jornal de sexta era caríssimo; que o trabalho de Manuela e sua equipa "não primava nem pela ética nem pela deontologia".
Eu admito que a suspensão do jornal seja uma monumental sacanice dirigida contra Sócrates. Quanto à morte de um noticiário sem ética nem deontologia, isso só pode dar saúde aos portugueses, pelo que não choro nem uma lágrima neste enterro.
Mas ressalvo que, no caso de estar por detrás deste acontecimento um puro acto de censura, isso é absolutamente condenável.

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